1. |
O Homem do Bigode Asteca
03:40
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1. O Homem do Bigode Asteca
(Dony Escobar / Allam / Carina Gomes)
o Homem Do Bigode Asteca
pairando rente à sua cabeça
cansado dessa estrada longa
calor do sol queimando as costas
Mas tudo bem
Nós somos um em cem
Passageiros morenos dançando com as mãos
atrás da música um ar sem notas
o sacrifício de belas crianças
no grito mudo de uma voz estranha
destino entrevisto nas entranhas
Mas tudo bem
Nós somos um em cem
Passageiros morenos com sangue nas mãos
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2. |
Mormaço
03:44
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2. Mormaço
(Dony Escobar / Allam)
às vezes sinto a carne descolar do osso
enquanto tento nunca mais ter que acordar
meu corpo derramado em um fosso de fogo
paredes derretidas querem me trancar
Atrás dos olhos
Puro mormaço
Essa cidade vermelha
Ainda vai me sufocar
às vezes sinto o crânio cair do pescoço
é tão dificíl conseguir me equilibrar
com todo o lixo espalhado pelo quarto
qualquer ternura se transforma em armadilha
Atrás dos olhos
Puro mormaço
Essa cidade vermelha
Ainda vai me sufocar
Já não me lembro bem daquele tempo
Nem é tão tarde para deixar tudo para trás
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3. |
Não Volto Mais!
03:00
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3. Não Volto Mais!
(Dony Escobar / Filipe Proença)
Luzes brancas reluzentes quase podem cegar
São espasmos retorcidos de uma mente não sã
Estou há seis, seis meses, costurando esse chão
E a noite se desfaz feito tinta sem cor
Estou a quinze minutos do fim
Sempre a quinze minutos do fim
Estou a quinze minutos do fim
Não volto mais aqui!
Essas luzes bem vermelhas quase podem chegar
São espasmos retorcidos de uma só oração
Estou há dezesseis meses costurando esse chão
E a noite emite vozes feito luz multicor
Estou a quinze minutos do fim
Sempre a quinze minutos do fim
Estou a quinze minutos do fim
Não volto mais!
Essas luzes quase verdes bem vermelhas demais
São espasmos retorcidos de uma só oração
Estou há seis, seis meses, costurando esse chão
E a noite emite vozes feito tinta sem cor
Feito tinta sem cor
Feito tinta
Feito tinta sem cor
Estou a quinze minutos do fim
Sempre a quinze minutos do fim
Estou a quinze minutos do fim
Não volto mais aqui!
Não volto mais aqui!
Não volto mais!
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4. |
Deus Monstro
04:47
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4. Deus Monstro
(Dony Escobar / Allam)
me vejo no espelho
quem é este, me pergunto,
sempre mudo a me observar
nos ossos da tua face
uivam fantasmas de eletricidade
a tomar meu lugar
O Deus Monstro
Usa o meu nome
atrás do infinito
o reflexo de um outro
em silêncio a me encarar
em fotografias velhas
e retratos ao contrário
um perigo que ainda me assombra
o Deus Monstro
Usa o meu nome
E o meu rosto
Eu fiz de tudo
para esquecer
o que não houve
nada que eu fiz
foi por você
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5. |
Até o Chão Sangrar
05:37
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5. Até o Chão Sangrar
(Dony Escobar / Allam / Carina Gomes)
o teu pudor me desespera
e o desespero é arma
quando o jogo acaba
gargalho às portas do inferno
Tiro o diabo pra dançar
São três pra cá, sete pra lá
Rodopiando até o chão sangrar
Me disfarço de mim
Pra então ressuscitar
quero enxergar o que não vejo
multiplicando e dividindo
o que não sinto
escancaro as portas do inimigo
Tiro o diabo pra dançar
São três pra cá, sete pra lá
Rodopiando até o chão sangrar
Me disfarço de mim
Pra então ressuscitar
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Os Vulcânicos Rio De Janeiro, Brazil
Retomando a lascividade do rock de garagem, tocado com a intensidade e urgência do punk rock, em 2020, Os Vulcânicos lançam
pela Abraxas Records seu novo Ep, Deus Monstro.
As 5 faixas ganham nova abrasividade e letras em português com o retorno de Alam Ribeiro (guitarra/ voz) dividindo os vocais com Filipe Proença (baixo/voz), Dony Escobar (guitarra/voz) e Zozio (bateria/ voz).
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